Na comparação com a rodada anterior, realizada em maio, Dilma oscilou positivamente, saindo de 35,9%, enquanto a variação de Serra foi negativa, partindo de 34,9%. A candidata do PT também aparece em vantagem na pesquisa espontânea, com 24,3% contra 18,0% de Serra. O presidente Lula ainda é citado por 6,1% dos eleitores. Os indecisos, brancos e nulos somam 44,5%.
A simulação de segundo turno apresenta empate técnico entre os dois principais candidatos, embora Serra tenha mostrado queda para 41,7% (tinha 44,0% na rodada anterior) e Dilma mostre situação de equilíbrio, com 40,5% (39,5% em maio).
A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 7,3% na pesquisa estimulada e 4,2% na espontânea.
O estado de Minas Gerais, segundo dados do TSE referentes a abril, tem 14,3 milhões de eleitores, que correspondem a 10,7% do eleitorado nacional. É o segundo maior em número de eleitores, ficando atrás de São Paulo, com 30,0 milhões (22,4% do país), e logo à frente do Rio de Janeiro, com 11,4 milhões (8,5% dos eleitores brasileiros).
Hélio Costa lidera – Na pesquisa para a eleição ao governo estadual, o candidato do PMDB, Hélio Costa, recebeu 21,1% na espontânea contra 12,2% de Antonio Anastásia, governador em exercício e candidato pelo PSDB. Os indecisos, somados aos brancos e nulos, chegam a 56,5%.
Na estimulada, Costa cresceu cerca de 14 pontos em relação a maio, passando der 35,3% para 49,5%. Anastásia teve variação negativa, de 22,7% para 20,7%. Hélio Costa tem rejeição de 15,4%, enquanto Anastásia chega a 19,3%. O candidato do PMDB é desconhecido de 7,7 dos eleitores. Já 36,2% dizem não conhecer Antonio Anastásia.
A pesquisa Sensus teve o trabalho de campo realizado nos dias 10 e 11, sendo feitas 1.500 entrevistas em 53 municípios de acordo com a representatividade dos grupos populacionais.
Importância de vencer em Minas
A vitória do candidato a presidente da República em Minas Gerais tem sido um pressuposto para a vitória nacional, conforme levantamento realizado pela revista “Veja” desde 1989. Nas cinco últimas eleições presidenciais, segundo a revista , o resultado da eleição em Minas foi parecido com o resultado nacional, com uma diferença média de 5,5 pontos percentuais.
Em trabalho realizado junto a especialistas em pesquisas, “Veja” (edição da semana) considera uma verdade a afirmação de que vencer em Minas Gerais é fundamental. Ao lado disso, a revista aponta quatro outras verdades e seis mitos sobre eleição.
Integram o bloco das verdades:
ü Debates na TV influem no resultado de uma eleição;
ü Economia interfere no resultado eleitoral;
ü Um deslize pode pôr tudo a perder; e
ü Taxa de rejeição acima de 35% inviabiliza um candidato.
Fazem parte dos mitos:
ü Ter palanques estaduais é fundamental para a vitória;
ü Indecisos podem definir eleição na reta final;
ü Copa do Mundo interfere na eleição;
ü Candidato a vice puxa votos;
ü As pessoas só começam a pensar em eleição quando tem início o horário eleitoral gratuito.
Fonte: Consultoria Santafé Idéias, de Brasília