quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Jornalista e, nas horas vagas, artesã


Por Lia Sahadi
Especial para este Blog

A jornalista Maria Cecília Azevedo trabalha prestando serviços na área de Rádio para o Sebrae Nacional. Casada e mãe de duas filhas, nas horas vagas faz bijuterias. Natural de Pelotas (RS), Cecília mudou-se para Brasília, no final da década de 80, à procura de emprego. “Foi amor à primeira vista”, diz sobre a cidade.

Casada há 20 anos, Maria Cecília conheceu o marido Marcelo, em uma viagem de férias ao Sul para visitar seus parentes. Do casamento, nasceram Mariana e Camila, 16 e 12 anos, respectivamente. Passou a produzir bijuterias para seu próprio uso. E, conforme ia usando, as pessoas se encantavam o que lhe deu idéia de fazer peças tambem para vendas. “Eu sempre achei que não tinha habilidade nenhuma. Não gosto de cozinhar, não sei costurar. Descobri que tinha talento além da minha profissão, fazendo biju”, afirma.

Maria Cecília sempre que viaja procura peças diferentes para que suas bijuterias tenham um diferencial das encontradas em lojas. Gosta de fazer peças diferentes do convencional, únicas, mantendo-se sempre informada sobre as tendências do momento.

“O mercado é inesgotável, porque as mulheres são muito ecléticas, têm os mais variados gostos”, diz. Por se ocupar de todo o processo, desde a compra do material, criação, produção e venda, sozinha, e levando em média uma hora e meia em cada peça, não há grandes quantidades de peças disponíveis. Mas aceita encomentas encomendas.

Cobrando entre R$25,00 e R$45,00, a artesã garante que faz as bijuterias muito mais para satisfação pessoal do que para retorno financeiro, pois é um momento em que encontra paz e descanso para a mente. Mas admite que o dinheiro ajuda nas despesas pessoais

Maria Cecília diz que é gratificante ver pessoas em ambientes de trabalho ou de festas usando peças de sua criação. Com a proximidade do Natal, está investindo em conjuntos de colares e brincos, além de pulseiras, boas sugestões de presentes.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cartões mantém perspectivas de crescimento

A instabilidade econômica mundial não alterou os hábitos do consumidor brasileiro. Isto é o que mostra o estudo “Setor de cartões: Crescimento em tempos de crise”, produzido pela Itaucard. O faturamento da indústria de cartões aumentou 21,3% no mês de outubro, comparado ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 19,8 bilhões. Em novembro, esse faturamento deve chegar a R$ 20,3 bilhões, o que representará expansão de 21,9% em relação ao mesmo mês de 2007.

“O atual momento macroecômico do País favorece a confiança do consumidor em sua capacidade de pagamento futuro, mesmo com desaquecimento da economia mundial. E o setor de cartões de crédito é beneficiário direto deste cenário, tanto pela manutenção do consumo da população quanto pela evolução das emissões de novos plásticos”, afirma Fernando Chacon, diretor de Marketing do Banco Itaú. Em novembro, a indústria deve contar com 108,9 milhões de cartões circulando no Brasil, quantidade 18,8% superior ao mesmo período de 2007.
Leia Mais e Baixe o Estudo Completo Aqui

Fonte: http://www.relatoriobancario.com.br/

Cinco bancos brasileiros entre 20 mais lucrativos das Américas

Os cinco maiores bancos brasileiros estão entre as 20 instituições financeiras mais lucrativas das Américas, revela levantamento da consultoria Economática. O Bradesco, Banco do Brasil e Itaú são os bancos brasileiros mais bem posicionados na lista e ocupam, respectivamente, a terceira, quarta e quinta posição no ranking, que considera os resultados apurados no terceiro trimestre de 2008.

O Unibanco e o Santander do Brasil são o décimo e décimo sexto. Nas primeiras posições do ranking estão os bancos estadunidenses Wells Fargo e Bank of America. Mesmo com a crise financeira global originada nos EUA, 11 das 20 instituições financeiras do país estão entre os 20 bancos mais rentáveis do continente. Depois dos EUA, o Brasil, com cinco bancos, o México e o Chile, cada um com dois bancos, são os países mais representações na lista. O estudo considera os bancos dos EUA e da América Latina, sem incluir as instituições financeiras canadenses. Leia Mais e Veja o Ranking Completo Aqui.

Fonte: http://www.relatoriobancario.com.br

Destaque de hoje: Estímulosfiscais contra a crise...

O Estado de S.Paulo - O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, defendeu ontem o uso de até 2% do PIB mundial, ou USS 1,2 trilhão, como estímulo fiscal para estancar a espiral de recessão - que agora é oficial no Japão e na zona do euro. Segundo o FMI, as economias avançadas devem ter um recuo de 0,3% do PIB em 2009, "É hora de usar todos os instrumentos", disse Strauss-Kahn. Em comunicado conjunto, as maiores empresas da Europa pediram aos governos redução de impostos, corte de juros, acesso a crédito e a conclusão da Rodada Doha para enfrentar a crise. Fortalecidas pela recessão nos países ricos, China e Índia informaram ontem que não abrirão seus mercados. Segundo ambos, serão os países ricos que terão de fazer concessões para permitir um acordo comercial até o fim do ano, conforme acertado pelo G-20.

O Globo - A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil já se preparam para jogar mais R$ 13 bilhões na economia. A Caixa oferecerá R$ 8 bilhões para servidores públicos federais comprarem imóveis em até 30 anos. Além disso, a própria Caixa e o Banco do Brasil estão ampliando os recursos para crédito com desconto em folha (consignado) em até R$ 5 bilhões no ano que vem. Ontem, o Citigroup anunciou que cortará 53 mil empregos no mundo, incluindo o Brasil.


Jornal do Brasil - O governo brasileiro já retirou de seus cofres cerca de R$ 150 bilhões, destinados a evitar a contaminação da crise financeira internacional. Na conta, incluem-se gastos com leilões de dólares e linhas de empréstimos para os setores automobilístico, comércio exterior e construção civil. Mais otimista do que em declarações anteriores, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o Brasil vai crescer acima da média mundial. Mais pessimista, o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, anunciou que vai segurar a maior parte dos US$ 700 bilhões do pacote anticrise até que Barack Obama assuma o governo em janeiro.


Valor Econômico - BB negocia alterações radicais no crédito rural: Maior financiador do setor agrícola, com uma carteira de dois milhões de contratos, o Banco do Brasil negocia com o governo uma ampla alteração nas regras do sistema de crédito rural, instituído em 1965. O banco propôs uma "reengenharia" para ampliar garantias de preços, indenizar perdas climáticas e assumir riscos e custos de crédito do produtor.


Folha de S.Paulo - Para governador de MT, falta de crédito tem consequências graves. Máquinas de agricultores inadimplentes já são recolhidas no Estado


Jornal do Brasil - Governo decide votar reforma: A reforma tributária vai a votação até quinta-feira. O governo quer tirar da equipe econômica a responsabilidade do atraso, mas a tática é de risco: não há garantia de apoio dos governistas ao parecer do relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO).


Correio Braziliense - Recessão já paira sobre o Brasil: Economistas brasileiros calculam que o país vai entrar oficialmente em recessão, tal qual o Japão e a Europa. A má notícia, segundo eles, será dada em março do ano que vem, quando o PIB deve cair pelo segundo trimestre seguido.
Colaborou: Allan Madsen

Senado começa a lidar com medidas anticrise

por Carlos Lopes
Politica&Poder
http://www.santafeideias.com/

Chegou a vez do Senado no exame das medidas provisórias anticrise, uma vez que a Câmara aprovou tanto a flexibilização do redesconto quanto a compra da participação, pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica, da participação em instituições financeiras públicas e privadas.
Primeiramente, o Senado tem dois problemas para resolver. Trata-se de duas medidas provisórias que criam cargos e concedem reajustes a aproximadamente 450 mil servidores, com comprometimento extensivo a 2012.

Na semana passada as matérias já haviam adquirido status de prioridade, mas nada foi votado. De um lado, os servidores ainda negociavam a abrangência dos reajustes. De outro, a oposição e mesmo a base governista não manifestavam qualquer entusiasmo com as matérias, que vieram em muito má hora.
É provável que as duas MPs sejam votadas e que o Senado dê início à discussão da flexibilização do redesconto. O relator, Francisco Dornelles (PP-RJ), elogia as ações do governo no combate aos efeitos da crise financeira e promete alterações tão somente de redação, para que a matéria não tenha que retornar à Câmara.

Não se deve esperar do Senado nenhum avanço na MP-443, aprovada semana passada na Câmara, salvo a definição do nome do relator. Em relação a bancos públicos, a agenda está com o Palácio do Planalto. É que nessa terça-feira a agenda do presidente Lula prevê reunião com dirigentes do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES, da qual devem participar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
A Câmara pode votar em comissão especial o parecer à proposta de reforma tributária. A maior parte dos estados pede o aprofundamento da discussão, mas o governo quer votar. É bom lembrar que essa é apenas uma etapa do processo e que a disputa tende a se intensificar à medida que a tramitação da matéria avance.

Governo, Senado e Câmara têm um ponto comum na pauta. São as mudanças no Plano Geral de Outorgas que vão permitir, na telefonia, a compra da Brasil Telecom pela Oi.