segunda-feira, 2 de maio de 2011

Como ficou fácil ter daquelas maquininhas para vendas no crédito ou débito!

Você se lembra, lá no interior ou mesmo aqui em Brasília, daqueles vendedores que iam de porta em porte? Os mascates? Andavam a pé ou de bicicleta levando em duas grandes malas pesadas: tecidos, roupas pessoais ou de cama e mesa. Vendiam à prestação. Tudo anotadinho numa caderneta. Eles continuam por aí, só mudaram o jeito de abordar a clientela.

Não vão mais de porta em porta, quem  lhes abriria em tempos tão inseguros. Fazem pontos em áreas estratégicas, perto de grandes empresas ou e agências bancárias, com grande fluxo de pessoas. Ou vão de bar em bar, de restaurante em restaurante, com algumas amostras do que vendem. O grosso da mercadoria fica no carro, se têm. Ou ali por perto com alguém tomando de conta , como se diz.

Na foto, Natan, que mora em Planaltina, vendendo seus bonzais, no Beirute da Asa Norte, na quinta-feira, 28/04. Eu pude comprar uma jabuticabeira com meu cartão, no débito.
                                                                   
Essas pessoas, que vivem do comércio ambulante, do comércio que anda, existem aos milhões por esse Brasil afora. Vendem de tudo, de roupas a bombons artesanais. Pães, bolos e refeições completas, as chamadas quentinhas. Mas o jeito de comercializarem vem mudando com a criação da figura jurídica do Empreendedor Individual. A história do freguês não poder comprar por não ter dinheiro no bolso ou cheque no momento ficou pra trás.

Também ficou para trás aquele medo de vender fiado por não terem informações suficientes sobre a clientela. Com o registro de Empreendedor Individual, que pode ser obtido pela internet, esses trabalhadores por conta própria encontraram um aliado de peso: o cartão de crédito/débito. A maquininha de passar cartão, que cabe no bolso, facilita a vida de quem compra  e dá a quem vende segurança quanto aos recebíveis e também comprova faturamento. Essa comprovação é fundamental  para se ter acesso, por exemplo, a crédito bancário. Estamos realmente vivendo novos tempos.  As mudanças pra melhor são mais abrangentes, velozes e eficazes. Fico feliz de testemunhá-las e de ter, minimamente, como repórter, contribuído para que acontecessem.

domingo, 1 de maio de 2011

Pão árabe feito na hora, um luxo!

Fui almoçar na sexta-feira (29/04) no Manara da  Rua do Ceub (Asa Norte), com minha amiga Márcia Gouthier em visita à Brasília. É um restaurante bem simples, botecão mesmo de comidinhas árabes maravilhosas.  Nas sextas e sábados, tem um maravilhoso carneiro recheado que chega, para delírio dos comensais, inteiro numa grande bandeja. Imediatamente e destrinchado e quem gosta deve servir-se logo de uma boa quantidade. Numa segunda rodada, nada resta, a não ser ossos.

Abaixo, nas fotos, o passo a passo da feitura do conhecido pão árabe:


Fazia tempo que não aparecia por lá e encontrei o restaurante lotadíssimo, principalmente de jovens. Será a proximidade com a maior e mais antiga  universidade privada de Brasília, o Ceub? Na verdade, é sempre lotado, mas na sexta com o tal carneiro, a badalação é ainda maior.  Antes da morte  repentina, para consternação geral, de seu proprietário libanês, o Manara  abria também a noite e era ponto de encontro para os apreciadores de narguilé.
                                                           
Depois da tragédia, o Manara fico meio baixo astral. Mas graças aos esforços da viúva Anne Marie e de seu pai, o restaurante recuperou energia e, inclusive,  foi reformado.

Entre as mudanças está a de se fazer e assar o pão árabe vista da clientela.  Uma ideia genial.  O pão pode ser consumido quentinho e deixa um delicioso aramo no ar.