Por Carlos Lopes
Consultoria Santafé Idéias
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O Banco Central volta a reunir,nesta terça-feira (10), o Comitê de Política Monetária (Copom) para tomar, mais uma vez, uma difícil decisão sobre a trajetória dos juros básicos, com a calibragem periódica da taxa Selic. Quando a decisão for anunciada, na quarta-feira, o crescimento da economia no segundo trimestre já vai ser de pleno conhecimento do país.
Embora o objetivo da autoridade monetária não seja reduzir o ritmo de crescimento, mas perseguir a meta de inflação, os números do PIB do segundo trimestre não devem criar qualquer tipo de constrangimento para que o Copom mantenha o rigor na fixação dos juros, de modo a devolver a inflação ao centro da meta de 4,5% em 2009.
A expectativa dos analistas econômicos é que o crescimento, a ser divulgado pelo IBGE logo no início da quarta-feira, venha forte, superior a 5% em relação ao segundo trimestre de 2007, puxado pelos investimentos produtivos e pelo consumo das famílias.
O Banco Central, que elevou a Selic em abril e reafirmou a elevação de 0,5 ponto no início de junho, aumentou a calibragem para 0,75 em julho, levando a taxa a 13%. Tudo indica que os juros sobem novamente. Indica também, aliás, há alguns meses, que o Copom está olhando para a inflação de 2009. Por fim, há indicativos de que os efeitos desse ciclo de elevação dos juros sobre o crescimento econômico também vão se tornar mais visíveis no próximo ano.
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