terça-feira, 18 de novembro de 2008

Destaque de hoje: Estímulosfiscais contra a crise...

O Estado de S.Paulo - O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, defendeu ontem o uso de até 2% do PIB mundial, ou USS 1,2 trilhão, como estímulo fiscal para estancar a espiral de recessão - que agora é oficial no Japão e na zona do euro. Segundo o FMI, as economias avançadas devem ter um recuo de 0,3% do PIB em 2009, "É hora de usar todos os instrumentos", disse Strauss-Kahn. Em comunicado conjunto, as maiores empresas da Europa pediram aos governos redução de impostos, corte de juros, acesso a crédito e a conclusão da Rodada Doha para enfrentar a crise. Fortalecidas pela recessão nos países ricos, China e Índia informaram ontem que não abrirão seus mercados. Segundo ambos, serão os países ricos que terão de fazer concessões para permitir um acordo comercial até o fim do ano, conforme acertado pelo G-20.

O Globo - A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil já se preparam para jogar mais R$ 13 bilhões na economia. A Caixa oferecerá R$ 8 bilhões para servidores públicos federais comprarem imóveis em até 30 anos. Além disso, a própria Caixa e o Banco do Brasil estão ampliando os recursos para crédito com desconto em folha (consignado) em até R$ 5 bilhões no ano que vem. Ontem, o Citigroup anunciou que cortará 53 mil empregos no mundo, incluindo o Brasil.


Jornal do Brasil - O governo brasileiro já retirou de seus cofres cerca de R$ 150 bilhões, destinados a evitar a contaminação da crise financeira internacional. Na conta, incluem-se gastos com leilões de dólares e linhas de empréstimos para os setores automobilístico, comércio exterior e construção civil. Mais otimista do que em declarações anteriores, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o Brasil vai crescer acima da média mundial. Mais pessimista, o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, anunciou que vai segurar a maior parte dos US$ 700 bilhões do pacote anticrise até que Barack Obama assuma o governo em janeiro.


Valor Econômico - BB negocia alterações radicais no crédito rural: Maior financiador do setor agrícola, com uma carteira de dois milhões de contratos, o Banco do Brasil negocia com o governo uma ampla alteração nas regras do sistema de crédito rural, instituído em 1965. O banco propôs uma "reengenharia" para ampliar garantias de preços, indenizar perdas climáticas e assumir riscos e custos de crédito do produtor.


Folha de S.Paulo - Para governador de MT, falta de crédito tem consequências graves. Máquinas de agricultores inadimplentes já são recolhidas no Estado


Jornal do Brasil - Governo decide votar reforma: A reforma tributária vai a votação até quinta-feira. O governo quer tirar da equipe econômica a responsabilidade do atraso, mas a tática é de risco: não há garantia de apoio dos governistas ao parecer do relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO).


Correio Braziliense - Recessão já paira sobre o Brasil: Economistas brasileiros calculam que o país vai entrar oficialmente em recessão, tal qual o Japão e a Europa. A má notícia, segundo eles, será dada em março do ano que vem, quando o PIB deve cair pelo segundo trimestre seguido.
Colaborou: Allan Madsen

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