Texto e Fotos: Lia Sahadi
Especial para este blog
Em meio a casas e edifícios, encontra-se a Feira Permanente do Cruzeiro, localizada mais precisamente no Cruzeiro Velho, onde é possível encontrar desde hortaliça fresca, grãos e outras produtos, até venda de roupas e serviços de costura.
Dona Rita Gilma Ferreira Aguiar, 45 anos, que trabalha como costureira na feira há 10 e afirma que não consegue se ver fazendo outra coisa, mesmo já tendo tentado. Quando surgiu a oportunidade de deixar de costurar em casa para abrir seu próprio negócio, dona Rita resolveu abrir uma banquinha para vender roupas, principalmente jeans, mas o negócio não deu certo. Em seguida, abriu um armarinho, que também não teve sucesso. Depois das duas tentativas, percebeu que sua verdadeira paixão era costurar e aproveitou o espaço que tinha para conquistar clientes e se estabilizar no local.
Mesmo já tendo trabalhado com confecção própria, hoje só trabalha com concerto, desde troca de zíper, até ajustes em geral. Casada, mãe de três filhas e avó de duas netas, muitas vezes ela tem que se transformar em três para dar conta da sua casa, sua família e seu negócio, mas afirma que ama o que faz e está muito satisfeita com o dinheiro que tira de lá, por isso, segue em frente.
Outra vantagem é o fato de morar no Cruzeiro mesmo, podendo, assim, estar perto da sua casa para qualquer emergência. Dona Rita está à disposição da clientela na feira de terça-feira à domingo, das 09h às 18h. O preço mínimo que cobra é de R$ 4,00. Mas dependendo do serviço, costureira afirma que para aquele cliente mais antigo acaba dando um descontinho, se o preço superar o mínimo estabelecido.
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