Quando à adoção de políticas anticíclicas por países afetados pela crise financeira mundial, Meirelles ressaltou que, em se tratando de política monetária, cada governo deve adequá-la à realidade de sua economia.
"Todos temos que fazer políticas anticíclicas, sim, política fiscal, sim, política de liquidez, sim, e cada um tem que adotar a política monetária adequada, sim. Os países estão doentes, precisam se tratar? Sim, mas o remédio difere para cada um, porque têm efeitos colaterais, " afirmou.
Países em boa situação fiscal (como o Brasil) - continuou - podem e devem aumentar gastos, enquanto os mais frágeis precisam do apoio de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Meirelles não comentou a possibilidade de o Banco Central voltar a aumentar os juros em dezembro, quando se dará a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apenas ressaltou que não há contradição entre política de juros levando-se em conta a meta de inflação e a política de prover a liquidez do mercado. "Hoje temos que, ao mesmo tempo, olhar para a meta de inflação e prover liquidez."
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