- Depois da aguda escassez das últimas semanas, as linhas de financiamento à exportação começaram a reaparecer, embora os custos continuem muito elevados e os prazos de vencimento, curtos. Empresas de médio porte chegam a pagar 20% de juros ao ano no Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC).
- Dois meses de tensão no mercado financeiro e de forte alta do dólar derrubaram a venda de viagens internacionais em até 80%. Agências de turismo reduzem preços, negociam descontos com hotéis e dão ênfase às viagens de nacionais para manter os negócios
O Estado de S.Paulo - O governo anunciou ontem uma série de medidas para estimular a atividade econômica e reduzir o impacto da crise financeira internacional. A principal iniciativa foi ampliar o prazo para que as empresas paguem determinados impostos, o que deverá injetar R$ 21 bilhões na economia. Além disso, as linhas de empréstimo oficiais serão reforçadas, com a oferta de mais R$ 24 bilhões em crédito às empresas de grande e pequeno porte.
- A queda nas vendas fez crescer o estoque de veículos nas fábricas e lojas. Elas fecharam outubro com 297,7 mil veículos em estoque, o equivalente a 38 dias de vendas. Antes da crise, o total mantido nos pátios das montadoras e nas revendas equivalia a 25 dias. Os dados incluem carros, caminhões e ônibus.
- Pequenas têm maior agilidade para mudanças. Estratégias de sobrevivência distintas marcam a continuidade de empresas longevas de grande, médio e pequeno portes. Entre as micro e pequenas, as maiores dificuldades incluem ausência de comportamento empreendedor e de planejamento prévio, além de deficiências na administração do negócio, segundo Marco Aurélio Bedê, coordenador de pesquisas do Sebrae/SP.
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