Valor Econômico - As medidas para impedir o agravamento da crise financeira estão surtindo efeito. O dinheiro começou a fluir entre as instituições financeiras globais e o alívio foi saudado pelos mercados acionários com altas que já duram vários dias consecutivos. A queda das ações é menos freqüente, menos brusca e menos acentuada do que em outubro, quando as cotações foram ao fundo do poço.
- Depois de ainda crescer com força em setembro, a indústria brasileira começou a sofrer em outubro o impacto da crise financeira global na produção e no nível de encomendas. Os setores que mais puxaram o crescimento ao longo do ano - como o de máquinas agrícolas, siderúrgico e automobilístico - são os primeiros a sentir os efeitos da turbulência. Já os segmentos que dependem mais da evolução da renda, como têxteis e calçados, tendem a ser atingidos dentro de algum tempo.
- Depois do furacão que engolfou as bolsas, os investidores terão novas preocupações daqui para frente. A questão agora é analisar os efeitos da crise sobre os fundamentos das empresas. Setores como os de papel e celulose, ferro-gusa e construção civil já acusaram o golpe e terão efeitos drásticos nos lucros no ano que vem. A expectativa da indústria piorou em quase todos os setores, segundo pesquisa da CNI.
Folha de S.Paulo - A crise fez o Planalto rever previsões para 2009. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse esperar inflação maior que a meta, crescimento menor e menos R$ 15,2 bilhões de receita. O governo decidiu injetar dinheiro nas montadoras. O Banco do Brasil terá linha de crédito especial, de valor não definido, para os bancos das empresas.
O Globo - O novo megabanco brasileiro formado pela fusão de Itaú e Unibanco já tem planos para crescer no exterior, principalmente na América Latina, e brigar com os concorrentes Santander, HSBC e Citibank. Os primeiros mercados que estão sendo cobiçados são México, Chile e Colômbia.
Colaborou: Allan Madsenwww.agenciasebrae.com.br
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