quarta-feira, 12 de novembro de 2008

De bem com a vida!


Por Lia Sahadi
Especial para este Blog

Ana Paula Lima Santos, 22 anos, a Aninha (foto), é uma pessoa alegre e determinada. Consegue tirar renda para suprir necessidades mais imediatas vendendo docinhos na faculdade onde estuda. Teve uma trajetória de vida difícil, mas isso não a impede de correr atrás dos seus sonhos. Natural de Valente (BA), Ana Paula nasceu com uma deficiência motora. Sua mãe biológica, Risélia Lima Santos, sem condições financeiras de sustentá-la e lhe dar o tratamento necessário, deu-lhe em adoção. Aos oito meses de idade foi adotada por Josefa Maria das Neves, que lhe deu carinho e o tratamento necessário para sua reabilitação. Porém o destino lhe pregou mais uma peça: sua mãe adotiva sofreu um acidente e morreu.
Aninha passou, então, a morar com uma tia. Aos 16 nos, mudou-se para Brasília. Foi morar com a irmã adotiva, Gislene, pois queria estudar. Conseguiu bolsa integral em um cursinho pré-vestibular e passou a trabalhar em uma operadora de telemarketing. Aos 19 anos, Ana Paula saiu da casa da irmã e alugou um quarto em casa de família, por R$150 reais mensais. Mas a Teleperformance, empresa onde trabalhava, diminuiu o quadro de funcionários e Aninha foi demitida. Nesta fase, já estava namorando Alexandre, seu grande incentivador e companheiro.
“Ela é uma menina muito forte, guerreira, batalhadora. Ela pode contar comigo em qualquer momento. Sempre que ela precisar vou estar ali para ajudá-la”, diz Alexandre.
Sem trabalho e sem o dinheiro que recebia mensalmente ficou difícil pagar o aluguel e foi morar com seu namorado e seus sogros, que a receberam com muito carinho e amor. “Sou eternamente grata por tudo que fazem por mim”, afirma.
Mesmo não conseguindo passar na Universidade de Brasília, Ana Paula não desistiu de correr atrás de seu sonho, que era o de fazer o curso de Jornalismo. Tentou e conseguiu bolsa integral, por meio do Pro-Uni, programa do Governo Federal, bolsa integral para a Faculdade IESB de Brasília.
Teve, então, a idéia de fazer docinhos para vender na faculdade, pois não queria depender do dinheiro de ninguém comprar suas coisas. Vende docinhos três vezes por semana, por R$1 a unidade. Os abores são diversos : brigadeiro, beijinho, brigadeiro com morango, casadinho, ovomaltine, palha italiana e prestígio.
Os docinhos são conhecidos e adorados pelos colegas e demais alunos, que muitas vezes até ligam fazendo encomendas. Com a renda obtida, além de comprar o que precisa para a vida diária, até lhe permite comprar ingressos para shows de seus artistas preferidos.

Décimo terceiro injetará R$ 78 bilhões na economia. Veja outros destaques dos jornais de hoje...

O Estado de S. Paulo - Os governadores José Serra e Aécio Neves, os dois principais nomes do PSDB na disputa pela sucessão do presidente Lula, lançaram ontem pacotes de ajuda ao setor produtivo para enfrentar os efeitos da crise internacional.

- Lucro líquido da Petrobras cresce 96% e bate recorde. O lucro da estatals no terceiro trimestre de 2008 atingiu o recorde de R$1O,852 bilhões, valor 96% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. No ano, o lucro chega a R$ 26,58O bilhões, 67% maior que o do mesmo intervalo de 2007. Os resultados ainda não refletem a queda dos preços do petróleo. A cesta de produtos da Petrobras foi vendida no período a um preço médio de USS112 por barril, e ontem o petróleo fechou cotado abaixo de US$ 60.

Valor Econômico - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a elaborar, a pedido do governo, uma lista de projetos considerados irreversíveis e que sobreviverão à crise de liquidez e ao desaquecimento da economia. A lista dos dois primeiros setores está pronta e soma investimentos de R$ 64,7 bilhões para projetos que estarão concluídos até 2011.
- Petrolíferas mantêm caça à mão-de-obra.Muitos setores industriais cortam custos e funcionários. Mas as petrolíferas multinacionais, que lutam com a falta de mão-de-obra especializada para suas plataformas marítimas, continuam recrutando trabalhadores agressivamente, com ofertas de salários elevados, bônus e treinamento. Essas empresas, em conjunto, pretendem construir 180 plataformas nos próximos três anos, que se somarão às 640 já existentes. Os projetos abrangem muitos lugares do planeta, da costa brasileira e o Golfo do México até os litorais do Mar Cáspio e do Vietnã. Cada nova plataforma exige em média 200 trabalhadores, incluído o pessoal em terra. A queda dos preços do petróleo não freou esses projetos.


Jornal do Brasil - O pagamento do 13º salário neste fim de ano vai engordar a economia com cerca de R$ 78 bilhões a mais em circulação, segundo o Dieese. São 4,4 milhões de novos trabalhadores recebendo o benefício, número quase 7% maior do que em 2007. O valor injetado representa 2,7% do PIB.

Folha de S.Paulo - O Governo de São Paulo lançou uma linha de crédito de R$ 4 bilhões para financeiras das montadoras de veículos de todo o país. È o mesmo valor disponibilizado na semana passada pelo governo federal para tentar minimizar os efeitos da crise.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Projeto que amplia efeitos fiscais da Lei Geral das MPE é aprovado pela CAE do Senado


A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (11), o Projeto de Lei da Câmara 128/08, que ajusta a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06), conhecida como Lei do Supersimples. A comissão também aprovou pedido de urgência para a tramitação do projeto no Plenário, mas isso depende da liberação da pauta, atualmente trancada por medidas provisórias.

O projeto cria o Microempreendedor Individual (MEI), que beneficia empresas com receita bruta anual de até R$ 36 mil e com até um empregado. Elas ficarão isentas de praticamente todos os tributos incluídos no Simples Nacional - sistema de tributação do segmento que unifica a cobrança do IRPJ, IPI, PIS, Cofins, CSLL, INSS patronal mais ICMS e ISS. Os integrantes do MEI pagarão mensalmente R$ 45,65 de INSS para a sua própria aposentadoria, além de R$ 1 de ICMS e R$ 5 de ISS, se for o caso.
"É mais uma etapa vencida e esperamos pela vitória no Plenário", comemorou o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva.

O texto também resolve problemas relativos ao ICMS para empresas do Simples Nacional, como a cobrança antecipada do imposto com valor agregado e a substituição tributária. Permite ainda a inclusão de novos serviços e setores econômicos ao Simples Nacional. São eles: serviços de instalação, reparos e manutenção em geral, de decoração e paisagismo, escolas de ensino médio e cursos preparatórios para concursos. Inclui também setores da área de saúde, como ressonância magnética, raio-x, ultrasonografia e próteses.

O PLC 128 foi aprovado com a polêmica emenda n° 23, que permite a adesão ao Simples Nacional de setores como clínicas médicas, veterinárias, odontológicas e de fisioterapia, além de escritórios de serviços advocatícios, de corretagem de seguro, de representação comercial, de jornalismo e de publicidade. A senadora Serys Slhessarenko apresentou destaque para retirada da emenda. Ela disse que era para facilitar a tramitação, comprometendo-se a apresentar projeto específico em seguida, mas o destaque foi rejeitado.

"As micro e pequenas empresas darão retorno ao governo com aumento da base de arrecadação", acrescentou Valdir Pietrobon, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), segmento também beneficiado com o projeto.

A expectativa do relator, senador Adelmir Santana, é de que o projeto seja aprovado até a próxima semana no Senado e ainda este ano na Câmara, para que possa valer já em 2009. "É urgente que se vote essa matéria que já foi acordada, é suprapartidária, e que já deveria ter sido aprovada para entrar em vigor no ano que vem", disse o senador.

Sacoleiros

O Plenário do Senado também poderá votar, na próxima semana, o Projeto de Lei da Câmara 27/08, que institui o Regime de Tributação Unificada (RTV) na importação terrestre de mercadorias procedentes do Paraguai e regulamenta a atividade dos sacoleiros. O projeto tramita em regime de urgência e deverá receber parecer em plenário, conforme acordo entre os relatores nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Assuntos Econômicos, além da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul.

Mais informações:
www.agenciasebrae.com.br

Novembro já indica retomada do crédito

A média de concessão de crédito no Páis, que caiu em outubro em relação a setembro, já começou a se recuperar no fim do mês passado, reagindo às medidas do governo. A avaliação é do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo dados já em mãos do governo, o crédito chegou ao final de outubro ainda em queda, mas menor.

Quando à adoção de políticas anticíclicas por países afetados pela crise financeira mundial, Meirelles ressaltou que, em se tratando de política monetária, cada governo deve adequá-la à realidade de sua economia.

"Todos temos que fazer políticas anticíclicas, sim, política fiscal, sim, política de liquidez, sim, e cada um tem que adotar a política monetária adequada, sim. Os países estão doentes, precisam se tratar? Sim, mas o remédio difere para cada um, porque têm efeitos colaterais, " afirmou.

Países em boa situação fiscal (como o Brasil) - continuou - podem e devem aumentar gastos, enquanto os mais frágeis precisam do apoio de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Meirelles não comentou a possibilidade de o Banco Central voltar a aumentar os juros em dezembro, quando se dará a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apenas ressaltou que não há contradição entre política de juros levando-se em conta a meta de inflação e a política de prover a liquidez do mercado. "Hoje temos que, ao mesmo tempo, olhar para a meta de inflação e prover liquidez."

BC analisará mecanismos que pode dar agilidade à concessão de crédito para pequenas e médias

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse irá discutir com a equipe jurídica do Banco Central uma sugestão dada pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP). O senador entende que para maior segurança na concessão, os bancos ao receberem solicitações de crédito de pequenas e médias empresas tendo como garantia recebíveis (receitas futuras advindas de contratos de fornecimento de produtos e serviços) de grandes companhias, tenham acesso à informação sobre se esses papéis já foram usados anteriormente.

"Por que não se cria um dispositivo no qual a grande empresa credora dê essa informação, se o título foi usado antes? Isso daria mais segurança e agilidade para fazer o empréstimo", sugeriu Mercadante.

Meirelles respondeu que "é uma boa idéia". "Vou analisar hoje com o Departamento Jurídico do Banco Centrol. Isso já está no bojo do cadastro positivo."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Direto da rede...

Crise, notícias do from americano
Folha Online

1. A Circuit City, segunda maior cadeia americana de lojas de produtos eletrônicos, anunciou sua quebra nesta segunda-feira e pediu proteção sob o chamado "Capítulo 11" da lei de falências dos Estados Unidos. Em comunicado, a rede, porém, informou que manterá suas lojas abertas por conta da aproximação das festas de fim de ano.

A rede de lojas, espalhada por 28 Estados, tem lutado contra o gasto menor dos consumidores e o aperto do crédito. O anúncio de hoje ocorre uma semana depois do fechamento de 155 lojas (cerca de 20% do total) por parte da Circuit City e a redução de 17% de seus trabalhadores nos Estados Unidos.

2. A gigante alemã de serviços postais Deutsche Post anunciou nesta segunda-feira que eliminará 9.500 postos de trabalho ao encerrar as atividades de correio privadoexpresso (DHL) nos Estados Unidos, unidade que gera fortes prejuízos. As demissões somam-se aos 5.400 empregos j[a suprimidos desde o início do ano. Em comunicado, a Deutsche Post informou calcular que a reestruturação da empresa custará US$ 3,9 bilhões. A DHL, que compete com a UPS e a FedEx, emprega cerca de 18.000 trabalhadores nos Estados Unidos.

3. As Bolsas americanas passaram a operar em queda nesta segunda-feira, depois de registrarem altas de 1,5% a 2% pela manhã. O otimismo dos investidores quanto ao plano de quase US$ 600 bilhões do governo chinês para combater a crise não resistiu ao temor quanto ao futuro da americana General Motors. Outros dados negativos divulgados hoje também pressionaram os índicadores.

  • As ações da fabricante americana de veículos chegaram a cair quase 26%, depois que o Deutsche Bank rebaixou os papéis da empresa para "venda" e reduziu a meta de preços para as ações da GM. Na semana passada, a GM anunciou um prejuízo de US$ 2,5 bilhões de julho a setembro, além de ter gasto US$ 6,9 bilhões do seu caixa no trimestre pela "desaceleração da demanda por veículos combinada com a crise de crédito, especialmente na América do Norte e na Europa".
  • A seguradora AIG teve um prejuízo de US$ 24,5 bilhões no trimestre passado;
  • A gigante hipotecária dos EUA Fannie Mae reportou um prejuízo de US$ 29 bilhões no mesmo período

Destaques dos jornais, nesta segunda-feira,10

Folha de S.Paulo
O G20, clube de países que somam cerca de 85% da economia mundial, constatou que o risco de recessão é bem maior que o de inflação e sugeriu ações para combatê-la em sua reunião em SP. O texto de conclusão afirma ainda que o G20 "deve maximizar sua eficácia", mas não o define como substituto do G8 – que reúne os sete países mais ricos e a Rússia. Defende ainda que o FMI e o Banco Mundial "devem ser reformados de modo abrangente".

  • O presidente Lula deu sinal verde para o Banco do Brasil comprar a Nossa Caixa, banco do governo paulista, informa Kennedy Alencar. O negócio, de R$ 6,4 bilhões, deverá ser concretizado nesta semana. Além da Nossa Caixa, o BB deverá confirmar também a compra de 49% das ações do Banco Votorantim. Folha de S,Paulo - Máquina da UFRJ faz multiplicação de célula-tronco: Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveram um biorreator que permitirá obter bilhões de células para uso em terapia.
O Estado de S. Paulo - A China anunciou um pacote de estímulo à economia que prevê investimentos de US$ 586 bilhões nos próximos dois anos. As áreas que terão recursos são infra-estrutura e tecnologia, entre outras. O governo decidiu ainda reduzir a carga tributária de empresas e incentivar o crédito bancário. Em Roma, a ministra Dilma Rousseff disse que o pacote chinês reflete o papel dos emergentes na crise: "As medidas estão no mesmo sentido do que já fizemos no Brasil".

Valor Econômico

  • O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), trabalha obstinadamente para construir sua plataforma de campanha. Desde que chegou ao Palácio dos Bandeirantes, combina uma gestão fiscal agressiva, para elevar receitas e investimentos, com um rígido controle de despesas, que inclui o arrocho salarial do funcionalismo - origem de algumas greves de servidores. No ano passado, o governo paulista investiu R$ 9 bilhões e o PAC, R$ 8 bilhões. Neste ano, desembolsou R$ 12,7 bilhões até outubro, enquanto o governo federal, R$ 8,2 bilhões.

  • Empresas resistem à derrocada da bolsa: Em meio à onda de baixas que a crise trouxe às bolsas, há um pequeno rol de companhias que abriram o capital de 2004 para cá e que têm revelado surpreendente resistência. Das mais de cem companhias que estrearam na Bovespa nos últimos anos, só Natura, Le Lis Blanc e Nossa Caixa têm valorização em 2008.

Correio Braziliense - Os participantes do encontro admitem, porém, que não será fácil lidar com o movimento expansionista, principalmente os países emergentes, porque nem todos estão suficientemente sólidos para elevar despesas de governo. A China saiu na frente e lançou um pacote de quase US$ 600 bilhões para estimular a economia doméstica. Sobre a capacidade do Brasil de ampliar gastos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que tal política não é necessária neste momento, pois não há uma queda acentuada do nível de atividade.
Colaborou: Allan Madsen
www.agenciasebrae.com.br

Falta de quórum e ajustes nas emendas atrasam aprovação do projeto que altera para melhor Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

A expectativa era que, após a conclusão das eleições municipais, fosse votado no Senado e enviado à sanção presidencial o PLC nº 128/08, que modifica pontos da Lei Geral da Micro e Pequenas Empresas.

Isso foi inviabilizado momentaneamente, tanto pela falta de quorum nas oportunidades em que a matéria foi incluída em pauta como pela necessidade de ajuste na análise das emendas apresentadas - informa o boletim semanal, divulgado pela Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Nacional.

Entretanto, outras matérias, vinculadas aos pequenos empreendedores, avançaram no Congresso, a exemplo do projeto que estende ao ensino médio da rede pública o programa federal de alimentação (merenda escolar), atualmente restrito aos estudantes do ensino fundamental, beneficiando cerca de 8,2 milhões de alunos com custo estimado em R$ 362 milhões ao ano.

Nessa linha também podem ser citados o decreto que dobra o limite de renda – de R$ 60 mil para R$ 120 mil - para enquadramento de pessoas físicas e jurídicas no programa de microcrédito produtivo orientado; o projeto que destina 5% dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao financiamento da agricultura familiar em alguns municípios; e o acordo para encaminhamento favorável do denominado projeto dos “sacoleiros”.

Academias comemoram proximidade do verão...

Chega o final do ano e todo mundo quer entrar em forma rapidamente. É tempo de menos roupas, de ir para a praia, quem pode. Aumenta a motivação para se perder peso e melhorar as condições físicas. No Brasil inteiro, as academias começam a partir de outubro, novembro, a formar novas turmas. As matrículas podem aumentar 20%, na média.
O Boletim da Fecomércio desta segunda-feira, 10, informa que o movimento nas academias do DF deve fechar o último trimestre do ano com um aumento de 12%. Empresários aproveitam o período para conquistar novos alunos e cativar antigos clientes. Entre os serviços estão nutricionistas e fisioterapeutas.
Para atrair novos clientes e manter os atuais, a Academia Corpo 4 , por exemplo, prepara uma campanha para divulgar o Projeto Verão, com novidades incluídas no preço considerado normal como: como fisioterapeuta, nutricionista e um educador físico, que estarão à disposição dos alunos.
Neste mês, também segundo o Boletim, a academia, situada na 305 Norte, também deve inaugurar salas de ginástica no subsolo. A aula de corrida em esteiras que simula
subidas, descidas e exige boa capacidade cardiovascular se tornou disputada nas academias. “Lançamos recentemente e virou mania. É como se fosse uma aula de spining, mas nas esteiras. O treino é com intervalos, com aulas diferentes a cada dia”, explica o sócio-proprietário da Run Way, Márcio Padilha. Entre novembro e dezembro, ele espera um aumento de até 28% no número de alunos.

Cúpula do G-20 dá o tom dos debates econômicos

por Carlos Lopes

Politica&Poder
Santafé Idéias


A cúpula de chefes de Estado do G-20, que se realiza sábado em Washington, deve dar o tom dos debates na semana, uma vez que tem em pauta a adequação do sistema financeiro mundial ao cenário econômico. O Brasil deve participar alinhado com os países emergentes, que reivindicam mais poder de decisão.

No encontro preparatório do G-20, realizado no último final de semana em São Paulo, o presidente Lula ressaltou a pretensão, ao defender o grupo formado pelas economias mais desenvolvidas e pelos emergentes como o organismo capaz de arquitetar soluções para a crise.
O encontro de São Paulo apoiou uma nova regulação do sistema financeiro internacional, com o fortalecimento do FMI, do Banco Mundial e do Fórum de Estabilidade Financeira, que reúne ministros das Finanças, bancos centrais e autoridades de regulação financeira.
Até onde puderem, os emergentes vão exigir ações coordenadas, nas quais o G-20 tenha papel destacado.

Institucionalmente, o Brasil continua a respirar os ares da economia internacional. Depois da reunião preparatória da cúpula de Washington, São Paulo sedia a reunião bimensal do Banco de Compensações Internacionais (BIS). O presidente do nosso Banco Central, Henrique Meirelles, concede entrevista à tarde para falar sobre o encontro.

O presidente Lula passa a semana fora. Ele já se encontra em Roma, em uma visita que se faz acompanhar de missão empresarial, na qual 80 empresas brasileiras, coordenadas pela FIESP, vão discutir parcerias em negócios. Lula também participa de seminário sobre as oportunidades de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Desta vez o presidente vai ser recebido no Vaticano para audiência com o papa Bento XVI. Lula deixa a Itália na quinta-feira rumo a Washington, onde participa da cúpula do G-20, vê George Bush e tenta se avistar Barack Obama, o presidente eleito que assume em janeiro.

No cenário doméstico, o ministro Guido Mantega vai negociar a MP-443 com os líderes partidários na Câmara, em reunião prevista para amanhã. A reforma tributária, que agora tem parecer, volta a ser debatida pelos membros da comissão especial, onde provavelmente vai ser votada em mais uma semana. As perspectivas são menos claras a partir daí, quando a matéria é levada ao plenário e o fator quórum começa a pesar.

O período, como sempre, é atípico no Congresso. Isso porque na sexta-feira termina o prazo para apresentação de emendas individuais e coletivas à proposta orçamentária. Vira um corre-corre desenfreado.

domingo, 9 de novembro de 2008

Trabalho por conta própria, tradição familiar...

Por Lia Sahadi
Especial para este Blog

Benedito Dias dos Santos trabalha por conta própria vendendo panelas, tapetes, edredons, persianas e roupas de cama. Começou a mascatear quando, há 16 anos, veio da Bahia para tentar a sorte em Brasília, incentivado por um tio que já tirava uma boa renda nessa atividade. O que lhe facilita a vida é trabalhar ao volante do próprio carro. Isso lhe dá mobilidade e grande conforto. Outra ferramenta de trabalho é o celular. Tem dois. para avisar a clientela onde está e fazer recebimentos.

Mascatear é uma tradição na família. "Ganhamos a vida assim", comenta.
Casado e pai de uma menina de dez anos, Benedito diz que o dinheiro que ganha é suficiente para sustentar a casa. E afirma gostar muito do que faz, principalmente porque muitos dos seus clientes acabam virando amigos

Benedito vende seus produtos por todas as quadras da Asa Norte, de segunda a sábado, quadras que lhe dão maior retorno. Começa a trabalhar às 8 horas da manhã diariamente e fica a postos até qu não haja qualquer possibilidade de cliente. Por isso, nunca tenha hora certa para chegar onde mora, nos Recantos das Emas.

Os preços de seus produtos variam. Pode-se encontrar tapetes de R$75,00 à R$270,00, além de edredons na faixa de R$120 à R$280,00. A qualidade do que vende compensa esses preços. Para a clientela cativa, vende à prestação. Aceita cheque pré-datados. O melhor de tudo é que trabalha com segurança. "Pago impostos, trabalho cem por cento na legalidade ", afirma.