quinta-feira, 24 de julho de 2008

Rapadura da boa? No Setor Bancário Sul, tem ...

Esta barraca, uma das mais antigas do pedaço, vende biscoitos caseiros, castanhas, doces e a melhor rapadura nordestina. Confiram! vale a pena!

Setor Bancário Sul, espaço democrático

Os pequenos negócios tradicionais do Setor Bancário Sul são espaços de acolhimento de executivos e transeuntes, geradores de ocupação e renda.



Nessas tendas é possível fazer refeições simples e tomar sucos naturais acompanhado de salgadinhos. O sufiente para aplacar a fome de quem trabalha por perto ou está ali resolvendo problemas.

No Setor Bancário Sul estão o edifício sede do Banco do Brasil, além da maior agência da instituição. O local também abriga, desde o início da década de 70, o edifício sede do Banco Regional de Brasília.


Nada como a possibilidade de uma pausa no fim de tarde, ao ar livre,antes de pegar a condução pra casa ou alguma faculdade.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Taxa básica de juros, Selic, aumenta de novo e deve fechar em dezembro perto dos 15% ao ano


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta quarta-feira, 23, a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto porcentual, para 13% ao ano. A alta, a terceira consecutiva e é a maior desde fevereiro de 2003, início do governo Lula. A decisão, unânime e sem viés, já havia sido aantecipada pelo mercado financeiro, levando-se em conta a piora das expectativas inflacionárias tanto para 2008 como para 2009. A dúvida era sobre a intensidade do aperto monetário.

"Avaliando o cenário macroeconômico e com vistas a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 13,00% ao ano sem viés", diz o comunicado divulgado após o encontro.

A decisão sinaliza que o Banco Central não permitirá que a inflação saia do controle. Espera-se com isso minimizar o repasse dos aumentos de preços do atacado para o varejo, girando atualmente em torno de 10%. As decisões do Copom miram os próximos seis meses. Dessa forma, já trabalha para a convergência dos índices para o centro da meta, que é de 4,5%, em 2009.

A forte elevação tem também o objetivo de se tentar um ciclo mais curto de correção da taxa Selic e, com isso, um menor impacto nos níveis de investimento no País. Ou seja, o Banco Central quer conter a inflação, mas não quer provocar uma recessão. O objetivo é desacelerar o crescimento econômico do patamar de 5,4%, verificado em 2007 para algo entre 4% e 4,5% no próximo ano.

A última pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada na segunda-feira, 21, mostrou que o mercado financeiro elevou a expectativa para a inflação deste ano para acima do teto da meta. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o da meta de inflação - já é de 6,53%. A avaliação é que Selic continue subindo e feche , em dezembro, próxima de 15% ao ano. No período de 12 meses terminado em junho, medida pelo IPCA, o índice da meta de inflação, apurado pelo IBGE, já está em 6,06%.

Os preços têm subido em praticamente todos os segmentos, o que se reflete em vários indicadores. No Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), que reajusta os contratos de aluguel, por exemplo, a expectativa de alta passou para 11,96%.

Com a inflação acima do centro da meta, as projeções para o nível do juro vêm subindo. Agora, o mercado acredita que a taxa deve terminar o ano em 14,25% ao ano. Porém, para 2009, o mercado prevê uma redução gradativa do juro, com a Selic encerrando o ano que vem em 13,75% ao ano, ante estimativa anterior de 13,50% ao ano.

A ata desta reunião será divulgada em 31 de julho, quinta-feira da próxima semana, às 8h30. O Copom reune-se novamente nos dias 9 e 10 de setembro.

O que era para ser uma ocupação temporária virou emprego de quase duas décadas

No tempo em que era uma dificuldade ter um telefone fixo em casa, o avô desse orelhão ajudou muita gente a chamar taxi, socorro médico, falar com o namorado e parentes distantes.

Texto e fotos de Lia Sahadi
Especial para este Blog

Assim como a maioria das bancas de revistas e jornais de Brasília, a da 104 Norte encontra-se na entrada da quadra que é bem arborizada. À primeira vista, é uma banca como qualquer outra. Mas é só ficar um pouco ali que logo se percebe o quanto é aconchegante pela familiaridade que seus responsáveis tem com os clientes.

Ao conhecer um pouco da história desse pequeno negócio com uma das atuais proprietárias, Sheila dos Santos, ficamos sabendo que seu falecido pai, Augusto dos Santos, natural do Rio de Janeiro e funcionário do Itamaraty, após ter tido um enfarto e ser afastado do trabalho, começou a se sentir inútil. O senhor Augusto que era uma pessoa muito ativa e adorava trabalhar, resolveu procurar algo para fazer. Em 1981, surgiu a oportunidade de comprar a banca da quadra onde sempre morou com a família, que até então era de um gaúcho que estava voltando para a sua cidade natal.

Assim pintada de vermelho e branco, a banca não tem como passar despercebida por quem entra na 104 Norte

O pai de Sheila era muito querido por todos, sempre estava disposto a ajudar as pessoas e tratava gentilmente todos os freqüentadores da banca. Em 1990 seus problemas de saúde agravaram-e e ele faleceu, deixando, como herança para a mulher e filhas, a banca que ele tanto gostava. Clientes, crianças, jovens, idosos e adultos ficaram muito tristes com a morte do senhor Augusto. Muitos fizeram-lhe homenagens, como o envio de bilhetinhos à família expressando o quanto sentiriam falta dele.

Mesmo tendo outras fontes de renda em casa, a família do senhor Augusto decidiu continuar com o negócio e investiram cada vez mais nele, tanto que já ampliaram a banca duas vezes. Com diversos produtos que atendem às necessidades do seu público, incluindo doces e sorvetes, a banca está sempre movimentada.


Miler, isso que é estabilidade no emprego!

A banca é gerenciada por familiares que se revezam e tem um funcionário, o Miler, no emprego há 19 anos. Recém chegado do Rio de Janeiro, foi convidado para ficar na banca pelo período de um mês, quando os proprietários sairiam em viagem. O que era pra ser temporário já está chegando à duas décadas. De acordo com Miler, a melhor parte desse trabalho é conhecer pessoas diferentes. Ele afirma que adora o que faz.

O horário de funcionamento da banca da 104 Norte é de segunda à sexta-feira, das 07:00h às 19:30h; aos sábados das 7:00h às 15:30h; e aos domingos das 7:00h às 14:00h. Apesar da quadra ser tranqüila, a banca foi assaltada à mão armada uma vez. Mas isso não intimidou seus proprietários e para a alegria de seus freqüentadores, continua em plena atividade.

Nomes que definem a especialidade do negócio, Tira Grilo...


Como o número de oficinas mecânicas, numa mesma quadra, é grande, há um certo de inteligência na concorrência:a especialização. O nome da oficina acima diz tudo: tirar ruídos é o diferencial dela em relação às outras. Além disso, como o prorietário é mão-de-obra mais importante no negócio, trabalha com clientela cativa e devidamente agendado.

Não adianta chegar nessas oficinas e pedir aquele serviço mais complexo naquela exata hora porque ninguém vai deixar de fazer o que está fazendo para resolver o seu problema. Não se assoberbam de compromissos . A especialização também favorece a cooperação na concorrência. Um mesmo veículo pode contar, conforme o trabalho, com serviços de várias delas, sempre na proximidade. Assim, na prática, acabam funcionando como um oficina de médio porte.


Perto das oficinas sempre podem ser encontrados restaurantes bem simples, como o da foto: Cantinho do tio Zé. A clientela é da redondeza mesmo, mais o adicional representado por quem está famindo e à espera da conclusão de um serviço desses feitos na hora.

Outro tipo de prestadores autônomos de serviços que não desaparecem em Brasília são os chaveiros, cada vez mais antenados com a tecnologia de segurança de veículos e de residências. Clique na foto para conseguir ler, na fachada, os serviços disponíveis.

terça-feira, 22 de julho de 2008

W3 Norte, oficinas e brechós...

Três lojas, uma ao lado da outra, só de usados, revelam certamente a intenção de se estabelecer na Comercial da 707 Norte, além das oficinas que estão ali há décadas, um comércio especializado nessa área.


A primeira loja é de móveis usados; a segunda de livros usados e a terceira de roupas usadas. Logo em seguida, uma padaria e, novamente, lojas de usados. A W3 Norte está virando uma grande avenida de brechós.

No Achei, livros usados ... tesouros das estantes do meu avô e do meu pai...

Em frente à oficina do competente e sempre gentil Júnior, uma grande e feliz surpresa. Há dois meses estabeleceu-se ali, vindo de um outro ponto na vizinhança, o Achei, livros usados. É um sebinho muito interessante justamente porque não perdeu aquele jeito de sebo. É organizado até certo ponto, o que nos permite ficar ali horas fuçando, garimpando verdadeiros tesouros.

Eu achei vários dos livros que meu avô Dante Favilla gostava de ter por perto como Ben-Hur de Lewis Walace, Coleção Saraiva, 1948, por R$8 (oito reais) e Os últimos dias de Pompéia, de Bulwer Litton, Edições Melhoramentos, 1964 por R$ 2 (dois reais) Também por esse mínimo preço comprei um livro da estante do meu pai, Dário Favilla: Antologia Nacionalista, Editora Fulgor (1959). E a jóia das jóias: As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift , texto completo, Edição Clube do Livro (1956), exatamente igual ao exemplar que meu pai lia para mim e minha irmã.


Agora quero encontrar da lista de livros do meu avô: O manto sagrado e Reis dos Reis. E da lista dos que meu pai lia para mim e minha irmã, antes de dormir, Pinóquio. Não desses ilustrados em versão resumida. Mas em forma de romance e poucas e pequenas ilustrações em preto e branco.


Antes de dormir vou reler o primeiro capítulo de As Viagens de Gulliver. O livro está lindo em suas páginas amareladas pelo tempo e cheios de carimbos de um casal: Tânia e Marcello. Como não escreveram o sobrenome nem dá para saber quem são pelo Google.

Somos ilhas cercados por mares de pequenos negócios...

Antes a oficina Jafas era Wolks. O nome continua o mesmo,
mas agora é multimarca


Pensando bem, somos ilhas cercadas de mares de pequenos negócios e de trabalhadores por conta próprias. São tantos e numerosos que se pensamos em mar, pensamos em cardumes. Se pensamos em céu, constelações. Guardam relação entre si e mantém fortes laços afetivos com a comunidade.

Só na Asa Norte, que é uma parte do Plano Piloto que conheço bem, são pessoas estabelecidas há mais de 30 anos, que criaram filhos e netos em atividades como de mecânicos, lanterneiros, consertadores de panelas, chaveiros, bancas de revistas e por aí vai. Negócios formais e informais que passam de pai para filho ou filhas.

Júnior e irmãos continuaram o negócio do pai,
cada qual com sua especialidade

A oficina mecânica Jafas, da 707 Norte, conserta desde o primeiro carro do meu cunhado Luiz Gonzaga Coimbra, um fusca, lá pelos idos de 1973. Não há carro da família que não tenha passado pela oficina do senhor Jafa, mais conhecido como Pelé, já falecido. Hoje quem toma conta da oficina, que mantem o nome, é o Júnior que aparece aí, revisando meu carro nesta terça-feira antes que eu saia, enfim, em férias.

Como a oficina é pequena, o primeiro exame dos veículos
é feito no estacionamento lateral


Pelé e o seu filho Júnior são daqueles mecânicos que consertam carro de ouvido, como se afinassem um instrumento. O irmão do Júnior capricha na laternagem em outra oficina. Faz orçamento na casa do freguês com hora marcada. Serviço de primeira. Um vez, valendo-se do serviço dos dois, freguês para sempre. Meu carro tem ficha médica nessa oficina. Detesto as grandes autorizadas com quele pessoal que atende carro como se fosse em consultório médico, de jaleco branco e aparelhos de ouvir motor e tirar pressão.

Meu primeiro carro, comprado em 1994, tinha onze anos de idade e era Pelé que sempre dava jeito nele. Um dia resolvi vender. Quem comprou na hora em dinheiro vivo? O Pelé. Era um Voyage. Alguém lembra-se desse carro? Pois bem, quando entreguei o carro ele estava uma esculhambação só, porque sempre pensando em ter logo um zero, mesmo que básico, eu não lhe dava a devida atenção. Os estofamentos estavam simplesmente uma lástima. Pois bem, passado uns quinze dias, vejo o meu ex desfilando pela W3 Norte todo formoso, de estofados nos trinques, lataria que era uma beleza! Júnior me contou que o carro ficou um tempão com um de seus irmãos. Mais tarde foi vendido para um vizinho que ainda não se desfez dele.

Confiança do empresário recua

Veja informe distribuído à imprensa pela CNI, nesta manhã:

A confiança do empresário industrial brasileiro caiu no segundo trimestre após quatro trimestres de contínuo crescimento. É o que mostram os dados preliminares do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ICEI ficou em 59 pontos (numa escala de zero a 100 pontos, sendo que acima de 50 a confiança é positiva) no fimdo segundo trimestre, uma redução de três pontos na comparação com a pesquisa do trimestre anterior, divulgada em abril. Em relação a julho de2007, o recuo é de 1,3 ponto.

Os dados do ICEI são preliminares por conta da greve dos funcionários dos Correios, que terminou ontem. Parte das respostas dos empresários não chegou à CNI. A tabulação parcial do resultados aponta queda na confiança dos empresários de todos os portesde empresa pesquisados. Na comparação com abril, o índice relativo às grandes empresas registrou o maior recuo, de 4,1 pontos, enquanto o menor recuo foi registrado entre as empresas de menor porte: 1,8 ponto.

A análise dos dados preliminares indica que a redução na confiança dos empresários decorre, sobretudo, da pior avaliação das condições atuais da economia brasileira. Esse indicador específico recuou para 47,3 pontos em julho, apontando que, na percepção dos empresários, há certa deterioração nas condições da economia brasileira.

Ressalte-se que os dados preliminares indicam redução também no índice de expectativas. Os dados apontam para redução do otimismo com a evolução futura da empresa e, principalmente, com a evolução futura da economia brasileira.

O período de coleta das informações foi de 26 de junho a 21 deste mês. A tabulação inicial da pesquisa foi feita com 936 empresas, das quais 164 de grande porte, 293 de médio porte e 479 pequenas empresas. Assim que as entregas postais forem regularizadas, a CNI atualizará o ICEI e o divulgará em seu site (http://www.cni.org.br).

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Assim nasce uma jornalista...

Na manhã desta segunda-feira, 21, convidei a Lia Sahadi (foto) para colaborar neste blog. Minha idéia é trazer sempre casos de empresários de pequenos negócios inovadores e também de empreendedores que já fazem parte da história de muitas quadras do Plano Piloto.
Como morei muitos anos na 104 Norte, pautei a Lia para entrevistar e fotografar três belos personagens dessa quadra: o sapateiro, a costureira e os responsáveis pela banca de revista. São pessoas que estão ali há décadas e que certamente têm histórias interessantes para contar. Passei a tarde longe do computador e não pude deixar de rir com o retorno que a belíssima Lia me deu:

Clara, querida!!!
Não tive muita sorte no meu primeiro dia de Jornalista!
O sapateiro não abriu hoje, provavelmente deve ser o dia de folga dele.
A costureira está doente e não está mais indo trabalhar
Na Banca só havia um funcionário, que não saberia responder o que você está querendo; a dona da banca só fica pela manhã.
Mas amanhã de manhã voltarei lá para falar com a dona da Banca, com o sapateiro e tentarei obter mais informações sobre a costureira.
Você está querendo isso pra quando?
Queria muito te mandar um e-mail com novidades ótimas, mas não deu! Amanhã prometo que vou conseguir!
Tentei te ligar mais cedo, mas só chamava. Qualquer coisa me ligue.
Beijos, Lia

Bem aqui fica registrado para a posteridade o primeiro dia de "não trabalho" da Lia. O meu depois eu conto, foi muito pior! Aguardem, Lia fará lindos posts para este blog. Tenho certeza!

Destaques da semana: Copom quer inflação de volta ao centro da meta em 2009

por Carlos Lopes
Politica&Poder
Santafé Idéias (www.santafeideias.com.br)
Foto: Agência Brasil

O Banco Central, por intermédio de seu presidente, Henrique Meirelles (foto), sinaliza que está trabalhando e que vai trabalhar para a convergência da inflação à meta de 4,5% em 2009 e é com essa expectativa que realiza a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) terça e quarta-feira para decidir a trajetória da taxa Selic.

Meirelles, que esteve no Senado semana passada, demonstrou, em sua apresentação, a existência de uma inflação internacional e de uma inflação crescente no país, ameaçando desorganizar uma economia que, pela qualidade dos fundamentos, vem se destacando entre os países emergentes no cenário internacional.

O Banco Central se encontra em um estágio de alta credibilidade e a elevação da Selic, qualquer que seja, deve receber um crédito de confiança do meio político. No final de semana, na Colômbia, o presidente Lula pediu paciência em relação à inflação, condenando ações intempestivas como pacotes econômicos, que não estariam sendo cogitadas pelo governo. O presidente considerou a inflação como um problema global que exige soluções globais. Ele pediu o fim do movimento especulativo nas bolsas de mercadorias e defendeu um acordo na Rodada de Doha.

Representantes de 152 países começam a semana em Genebra, para mais uma reunião ministerial da Rodada de Doha na expectativa (não muito alta) de definir rumos para o comércio internacional. Especialistas avaliam que o grande nó dos debates é a questão da agricultura, que se associa com negociações em bens não-agrícolas e serviços.

Em Brasília, com o Congresso oficialmente em recesso, o presidente Lula faz reuniões de ajustes com os ministros da área social e ainda dá seguimento à discussão do PAC Logística. Na quinta-feira, Lula pega o avião novamente, com destino a Lisboa, onde participa de reunião da Cúpula de Países de Língua Portuguesa.

Controle público é campo fértil para ações legislativas

por Carlos Lopes
Politica&Poder
Santafé Idéias (www.santafeideias.com.br)


Um dos caminhos que se abrem para o Congresso na atualização das leis está nos mecanismos de controle da gestão pública, das ações preventivas às repressivas. A síntese do ciclo de audiências realizado no Senado no primeiro semestre oferece um amplo mapa para as ações legislativas.

O ciclo “Controle público – instrumento de cidadania”, realizado nos meses de maio e junho na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, apresenta tendências, em muitos casos divergentes. Segundo o senador Renato Casagrande (foto), PSB-ES,idealizador do seminário, o evento e seu acervo são marcos para que parlamentares, instituições de controle e sociedade civil dêem prioridade àquilo que considerarem mais adequado para a administração pública.

O relatório-síntese indica como consenso-básico o tripé formado por prevenção, transparência e equilíbrio. “Evitar a configuração do dano”, diz o senador no trabalho, “é muito mais efetivo do que lutar pela recomposição do patrimônio lesado”.

Outra unanimidade entre os participantes do ciclo foi a da transparência como principal instrumento de controle pela própria cidadania, por meio de mecanismos como o Poder Legislativo e os tribunais de contas (controle horizontal).

A terceira idéia incorporada ao debate sobre o tema está no equilíbrio entre os critérios básicos de legalidade e resultados. No relatório-síntese, Casagrande pondera o seguinte: se de um lado não se concebe mais a gestão pública que cumpre a lei mas não oferece resultados à população, de outro, os cuidados de probidade e regularidade não podem ser afastados em nome de uma exclusiva atenção aos resultados.

domingo, 20 de julho de 2008

Raízes do Brasil: leia o livro, veja o filme...

Ficha Técnica
Título Original: Raízes do Brasil
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 148 minutos
Ano de Lançamento (Brasil):
2004
Distribuição: Riofilme
Direção: Nélson Pereira dos Santos
clique acima para saber mais
Roteiro: Nélson Pereira dos Santos e Miúcha
Produção: Márcia Pereira dos Santos e Maurício Andrade Ramos
Fotografia: Reynaldo Zangrandi
Edição: Alexandre Saggese


seta3.gif (99 bytes) Elenco: Chico Buarque, Sílvia Buarque, Miúcha, Maria Amélia, Cristina Buarque, Zeca Buarque, Ana de Hollanda, Maria do Carmo de Hollanda, Antônio Cândido, Paulo Vanzolini, Sergito, Alvinho

seta3.gif (99 bytes) Sinopse
A vida e obra de Sérgio Buarque de Hollanda, um dos principais intelectuais do Brasil no século XX e autor dos livros "Raízes do Brasil" e "Visões do Paraíso". Dividido em duas partes, o filme mostra desde o cotidiano de Sérgio, incluindo o modo como interagia com a família e amigos, até um panorama cronológico de sua época, em que lidou com o nazismo, os anos de Getúlio Vargas no poder e a ascensão do movimento modernista no Brasil.

Fonte:http://www.adorocinema.com


Sérgio Buarque, de terno, gravata e charuto, que beira-mar mesmo?
Abaixo, tocando berrante!!! Que coisa!!!
Atenção!
Filme disponível em DVD