sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Crédito para a exportação reaparece, mas a custos mais elevados. Este é um dos destaques dos jornais desta sexta-feira, 07. Veja mais:

Valor Econômico - Empresas de capital aberto devem obter o melhor resultado da história no terceiro trimestre, com lucros recordes, mesmo com a trapalhada dos derivativos e o efeito da variação cambial sobre as dívidas. Um levantamento de 68 balanços publicados até ontem mostra uma perda financeira mais de dez vezes maior que a do terceiro trimestre de 2007. Apesar disso, o conjunto de empresas fechou o trimestre com lucro líquido 25% superior ao do mesmo período do ano passado.
  • Depois da aguda escassez das últimas semanas, as linhas de financiamento à exportação começaram a reaparecer, embora os custos continuem muito elevados e os prazos de vencimento, curtos. Empresas de médio porte chegam a pagar 20% de juros ao ano no Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC).
  • Dois meses de tensão no mercado financeiro e de forte alta do dólar derrubaram a venda de viagens internacionais em até 80%. Agências de turismo reduzem preços, negociam descontos com hotéis e dão ênfase às viagens de nacionais para manter os negócios

O Estado de S.Paulo - O governo anunciou ontem uma série de medidas para estimular a atividade econômica e reduzir o impacto da crise financeira internacional. A principal iniciativa foi ampliar o prazo para que as empresas paguem determinados impostos, o que deverá injetar R$ 21 bilhões na economia. Além disso, as linhas de empréstimo oficiais serão reforçadas, com a oferta de mais R$ 24 bilhões em crédito às empresas de grande e pequeno porte.

  • A queda nas vendas fez crescer o estoque de veículos nas fábricas e lojas. Elas fecharam outubro com 297,7 mil veículos em estoque, o equivalente a 38 dias de vendas. Antes da crise, o total mantido nos pátios das montadoras e nas revendas equivalia a 25 dias. Os dados incluem carros, caminhões e ônibus.
  • Pequenas têm maior agilidade para mudanças. Estratégias de sobrevivência distintas marcam a continuidade de empresas longevas de grande, médio e pequeno portes. Entre as micro e pequenas, as maiores dificuldades incluem ausência de comportamento empreendedor e de planejamento prévio, além de deficiências na administração do negócio, segundo Marco Aurélio Bedê, coordenador de pesquisas do Sebrae/SP.
Folha de S.Paulo - Sinais de recessão levaram o Banco da Inglaterra a fazer a maior redução de juros dos últimos 27 anos no Reino Unido. O corte foi de 1,5 ponto percentual, para 3%. O BCE (Banco Central Europeu) seguiu o mesmo rumo. Embora com menos agressividade: cortou a taxa em 0,5 ponto, para 3,25%. No Brasil, a ata da reunião do Copom que manteve o juro em 13,75% na semana passada indica que ele poderá voltar a subir.

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